terça-feira, dezembro 28, 2010

Autores portugueses editados no estrangeiro (IV) António Jorge Gonçalves, Filipe Abranches, Luís Henriques


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O desafio feito a cem ilustradores autores de BD de várias nacionalidades foi fascinante: desenharem novas versões de cem pranchas de banda desenhada pertencentes ao acervo do Musée de la Bande Dessinée d'Angoulême. O resultado teve duas vertentes: uma exposição no citado museu. entre 28 de Janeiro e 28 de Março de 2010, e um volumoso catálogo intitulado Cent pour Cent. Bande Dessinée, editado por essa data.

Luís Henriques, Filipe Abranches e António Jorge Gonçalves foram os portugueses convidados a participar nesta revisita à centena de obras-primas da Figuração Narrativa internacional e aparecem incluídos por esta ordem no original livro, cada um deles ao lado da prancha que lhes foi atribuída, e que interpretaram com liberdade total para a sua criatividade.
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O resultado gráfico da exigente tarefa que coube aos nossos compatriotas está visível no topo desta postagem, estando também reproduzidas, para comparação, as pranchas que lhes serviram de modelo.
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A fim de servir de guia aos meus amigos visitantes, aqui ficam os nomes dos artistas representados e datas de realização das pranchas em apreço, reproduzidas pela ordem abaixo indicada (mais a capa do livro).
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1. Luís Henriques com Lusitane Alley (2009)
1A. Frank O. King com Gasoline Alley (1932)
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2. Filipe Abranches com "voir Adèle et la Bête et le Démon de Stª Justa" (2009)
2A. Jacques Tardi, com Adèle Blanc-Sec - tome III - Le Savant Fou (1977), em cujo rodapé se pode ler: "voir Adèle et la Bête et le Démon de la Tour Eiffel"
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3. António Jorge Gonçalves com "Bien sür, Monsieur de Vrouw" (2009)
3A. François Schuiten (sob argumento de Benoït Peeters) com Les Cités Obscures - Brüsel (1991)
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Voltarei futuramente a este singular catálogo, no intento de mostrar mais alguns dos importantes exemplos de pranchas, nele incluídas, pertencentes ao acervo do Museu de Banda Desenhada de Angoulême (Museu de Banda Desenhada, um sonho inacessível ao periférico Portugalito?).
Mas também, claro, para proporcionar o visionamento das réplicas (umas tantas claramente paródias, ou pastiches) realizadas por autores artistas de BD, muitos deles com nomes sonantes nesta arte.
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Os autores anteriormente focados nesta rubrica foram os seguintes:
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JCoelho ou Jorge Coelho (III)
Vasco Colombo (II)
Eduardo Teixeira Coelho ou Eduardo Coelho, ou ETCoelho, ou ETC (I)


Pranchas das respectivas bandas desenhadas podem ser vistas, bastando para isso um simples clique na etiqueta "Autores portugueses editados no estrangeiro" visível no rodapé.

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Banda Desenhada portuguesa nos jornais (CXXV)





Em época natalícia justifica-se divulgar a banda desenhada "Christmas Crime Short Stories", surgida hoje mesmo no semanário Sol, no seu suplemento/revista Tabu.
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A dita cuja bd não é propriamente um exemplo de espírito submisso e festejador em relação ao evento católico denominado Natal e, haja zeus, outra coisa não seria de esperar de uma personalidade irreverente como é a de Nuno Saraiva, seu autor - argumentista e desenhador.

Aliás, N.S. (como ele costuma assinar as pranchas destes episódios curtos, sempre em duas pranchas), por causa desta sua série intitulada Na Terra Como No Céu, de publicação semanal, é o autor com mais numerosa participação na presente rubrica bloguística.

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Para ver as anteriores postagens deste tema basta clicar no item "Etiquetas para esta mensagem", que está inscrita no rodapé desta postagem-

terça-feira, dezembro 21, 2010

Concurso Internacional de BD




Fumetto equivale a dizer, em italiano, Banda Desenhada.Todos os anos é dada oportunidade aos novos criadores de BD pelos organizadores do Fumetto - International Comix - Festival Lucerne (ou Luzern - ou Lucerna, em português - Suiça), de participarem num concurso que emparceira com aquele festival suiço.
E sei que já houve em edição anterior um participante português, Vasco Martins. Nada de estranhar, considerando que o concurso é de âmbito internacional.
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Mais uma vez, aí está um concurso a que podem participar todos os que quiserem,visto não haver limite de idade
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PONTOS PRINCIPAIS
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1) Tema obrigatório: ENERGIA
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2) Data limite para entrega das obras concorrentes:

17 Janeiro 2011
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3) Formatos aceites para as pranchas das bedês: A3 ou A4
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4) Número limite de pranchas: 4 (para uma única banda desenhada)
.....Notas deste bloguista:

A) Como não é indicado o quantitativo mínimo de pranchas, pressupõe-se que pode ser apenas uma.

B) Não é indicado o idioma que os concorrentes estrangeiros devem usar. O Vasco Martins disse-me que usou o inglês.
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5) Elementos a serem fornecidos pelos concorrentes, escritos no verso de cada prancha:
.... Nome completo, endereço, número de telefone/telemóvel, e-mail e data de nascimento.
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6) Para o envio da bd, os organizadores regulamentam que as pranchas originais da banda desenhada participante devem ser enviadas dentro de envelope robusto, resistente ("sturdy envelope"). Não aceitam rolos.
(Portanto, sugiro que seja usado um envelope almofadado para o efeito).
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7) Endereço para onde serão enviadas as bedês participantes:
.... Fumetto Competition
.... P.O. Box 5163
.... CH - 6000 Luzern 5
.... Switzerland

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8) Quem estiver interessado em que lhe seja devolvida a bd, deve incluir a importância do "return postage", 5€
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9) Escalões etários em que se dividirão os concorrentes:
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1º - 18 anos ou idade superior
2º -13 a 17 anos
3º - Até aos 12 anos
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10) Haverá exposição com bandas desenhadas concorrentes, entre 40 e 50 bedês completas (que grande exposição que deverá ser, digo eu, bloguista), durante o evento Fumetto - Internacional Comix - Festival Lucerne (que já existe desde 1992)
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10) Os vencedores do concurso serão anunciados no dia 8 de Abril 2011 (uma 6ª feira)
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PRÉMIOS
- Haverá três prémios destinados a cada escalão etário, para as respectivas bandas desenhadas. Os prémios em dinheiro totalizarão 5000 CHF (francos suiços)
- Além disso, haverá também um prémio para o melhor argumento, independentemente do escalão.
- Os visitantes do festival serão convidados a votarem para o prémio do público.
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IMAGENS A ILUSTRAR A POSTAGEM
No festival (que se realizará entre 9 e 17 Abril 2011) haverá várias exposições de BD de autores prestigiados, entre os quais Daniel Clowes.
Eis o motivo pelo qual está no topo deste "post" uma imagem da autoria daquele autor.
A 2ª imagem tem a ver com o tema do concurso BD, "Energia"
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Para quem tiver curiosidade em ter uma noção do que se tem passado ultimamente nesta área dos concursos de BD, inclusive as normas habituais dos regulamentos, pode aceder às postagens anteriores clicando no item "Etiquetas: Concursos de Banda Desenhada", localizado no rodapé.

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Cenários urbanos reais ou imaginários na BD (V)





Não se pode estar à espera de ver um cenário urbano tradicional numa banda desenhada de ficção científica, localizada na cidade imaginária de Neopolis.
Pode esperar ver-se, isso sim, conjuntos de edifícios estranhamente belos , arquitectonicamente impressionantes, como é o caso dos que aparecem nas imagens que ilustram a presente postagem, em especial a do topo - a qual, na revista, ocupa duas páginas contíguas -, formando um notável painel que pode ser mostrado para exemplificar aos cépticos e detractores o superior nível artístico e conceptual que a BD pode atingir.
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As quatro composições que ilustram mais uma entrada para o tema "Cenários Urbanos reais ou imaginários" - três pranchas completas e uma vinheta - foram reproduzidas da revista Top 10 & Teams (#1, Jul. 2006), tendo as três imagens iniciais por autores os seguintes talentos: Gene Ha e Zander Cannon, desenho; Art Lyon, colorização; Peter Hogan, argumento; Todd Klein, legendagem; e a última imagem de baixo (uma prancha completa), tem os seguintes créditos: Rick Veitch, desenho; Wildstorm Fx, colorização; Todd Klein, legendagem; Steve More, argumentista.
Muito importante: esta série foi criada por Alan Moore e Gene Ha.
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A revista - ou comic book - pertence à colecção ABC A-Z (America's Best Comics, A to Z).
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Quem estiver interessado em ver as quatro postagens anteriores deste tema pode fazê-lo facilmente, bastando-lhes para isso clicar no item "Cenários urbanos reais ou imaginários na BD", visível no rodapé desta postagem.

terça-feira, dezembro 14, 2010

Acordo Ortográfico na BD e afins (X)









Scott Pilgrim, uma banda desenhada que acaba de ser transposta para o Cinema, é a primeira obra de BD em álbum a adoptar as regras do novo Acordo Ortográfico (AO), a menos que tenha havido precedente que eu não conheça.
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Paulatinamente introduzido no dia-a-dia de quem lê jornais e revistas - Record, JL Jornal de Letras Artes e Ideias, Diário As Beiras, o gratuito Dica da Semana, entre os jornais, Visão e Sábado, entre as revistas -, terá sido esta a primeira vez que o novo AO surge a alterar a ortografia em vigor desde 1945 (ano do anterior acordo) num álbum de banda desenhada (*), neste caso em tradução portuguesa.
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Facilmente detectei várias palavras escritas sem a consoante muda em diversas vinhetas dos dois primeiros volumes da obra - subtitulados. respectivamente, "Na Boa Vida" e "Contra o Mundo" - editados até agora pela chancela Booksmile, usada sob licença de Vogais & Companhia, Edições, Lda. (S. Pedro do Estoril).
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Como sabem os bedéfilos que também são cinéfilos, estreou-se em Lisboa, na semana passada, o filme baseado no 2º episódio. De salientar o facto de o filme seguir muito fielmente o enredo (e não só: até muitos dos diálogos são respeitados) da banda desenhada, cujo argumento é de Bryan Lee O'Malley e o desenho também dele em colaboração com Keeth Wood, possuidores de um estilo tipo naïf e visivelmente influenciado pela estética da mangá - nada que dê para estranhar, tão espectacular (espetacular, segundo o novo AO) é a difusão da banda desenhada japonesa.
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(*) Trata-se, pura e simplesmente, de um registo histórico.
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Quizz: em cada imagem reproduzida na postagem há uma palavra (pelo menos) grafada em consonância com o novo AO, quem as detecta a todas?
A quem detectar mais palavras destas oferecerei os dois exemplares já editados.


(Claro que convirá clicar sobre as imagens para as ampliarem e poderem-nas ler com mais facilidade, peço desculpa aos 99% que estão fartinhos de saber isto) 
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Os visitantes com curiosidade em ver as anteriores postagens sobre este tema, poderão facilmente fazê-lo clicando sobre o item "Acordo Ortográfico na Banda Desenhada" visível no rodapé

quarta-feira, dezembro 08, 2010

Improvisos na toalha de mesa (II)








Desenhar, desenhar, desenhar... Caras, personagens soltas, caricaturas, tudo o que vem à imaginação de um ilustrador quando está à mesa, enquanto espera pela comidinha (até mesmo entre o prato principal e a sobremesa, a sério :-)
E banda desenhada, também? Bom, isso fica para fazer em casa, no ateliê, no estúdio - "Lisbon Studio", é um exemplo concreto - porque é trabalho que exige mais tempo, maior elaboração, um argumento, uma ideia...
Os recortes que hoje afixo são uma pequena amostra do acervo que integra a minha colecção. Dos sete recortes acima visionáveis, os autores (os que reconheço) são os seguintes, de cima para baixo:
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1) Pepedelrey (o dono da editora independente ELPepe)- Esta ilustração está feita em formato maior do que um A3! A redução tira-lhe beleza...
2) Falcato - Improvisos feitos no jantar de Natal da Tertúlia BD de Lisboa (7 Dez. 2010) em cujo restaurante as toalhas de mesa são de cor creme, que aqui passam a ter uma tonalidade rosada.
3) Pepedelrey
4) Pedro Alves (tb conhecido por Toonman) Não se espantem com o facto de estes improvisos estarem coloridos, à maneira! É que o Pedro quando vai à tertúlia, já vai armado com a sua caneta que tem um depósito de água (novidade para mim!) e uma caixinha de aguarelas... Pro é assim que funciona, até mesmo a improvisar no jantar de uma tertúlia, ele não brinca... Aprendam!
5) Pedro Alves - A maior parte das vezes os meus amigos ilustradores enchem a toalha de improvisos, só que muitas vezes os desenhos ficam encavalitados uns nos outros, outras vezes têm tantas nódoas (bleurrgh) que não dá para recortar...
6) (não tem qualquer rabisco como assinatura, também não me lembro quem fez nem reconheço o estilo do autor que desenha tipo mangá)
7) pf (não sei quem assina assim, deve ser algum novo, e confesso que não me lembro de quem fez esta cara, já foi há bastante tempo, e cometi a falha de não identificar o/a autor/a
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Recorro aos meus amigos ilustradores autores de BD, participantes na minha tertúlia: há alguém que consiga identificar os/as autores/as dos desenhos nºs 6 e 7?
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Comentários de visitantes, afixadas aqui "a posteriori"
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Resposta à línea 7 - Comentário de Ricardo Baptista: "Pode ser tolice, mas o último desenho faz-me lembrar o estilo de José Carlos Fernandes"
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Resposta à alínea 6 - Toonman comenta: "Então se é estilo mangá, é do Hugo Teixeira, tá visto!"
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Resposta à alínea 6 - Por sua vez, Hugo Teixeira contra-comenta: "Ora ora, seria do Osamu Tezuka, não? Nessa altura fiz um melhor que esse, onde foi parar?
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Resposta à alínea 7 - Responde Pepe (Pepedelrey): "O desenho é da Patrícia Furtado autora do 'Quinto dos Infernos' e da 'Caderneta de Cromos' (Nuno Markl). É membro do The Lisbon Studio."
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Quem tiver interesse em ver a postagem anterior deste mesmo tema poderá fazê-lo, clicando no item "Etiquetas para esta mensagem) que se vê em rodapé

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Tertúlia BD de Lisboa


7 de Dezembro é o dia em que cinco dezenas de apreciadores de Banda Desenhada vão participar no Jantar de Natal da Tertúlia BD de Lisboa.
Porquê cinquenta bedéfilos, nem mais nem menos? Porque o restaurante onde vai decorrer este encontro, o 317º (a TBDL já existe há 25 anos, com encontros mensais, e nunca falhou nenhum!), porque o restaurante, dizia, tem uma sala especial para grupos que leva exactamente esse número de comensais.

E quem são eles? Como é bom de ver, não são sempre as mesmas pessoas que participam mensalmente na tertúlia. Por esse motivo, passa por ela,
durante o ano, aproximadamente uma centena.
É entre essa cerca de centena de bedéfilos que o organizador da TBDL (por coincidência, este bloguista) selecciona os que vão participar.
Desta vez são só quarenta e sete,
quando a sala é maior, são mais...
(vejam-se os nomes deles no fundo da postagem)
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Em conformidade com o critério estabelecido há anos,
nos encontros natalícios da
Associação Informal Tertúlia BD de Lisboa
não há Homenageado nem Convidado Especial
a apresentarem-se,
e com quem habitualmente se estabelece diálogo
(é, afinal, o momento de tertúlia propriamente dito).
No Natal é mesmo apenas um jantar-convívio.

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Quem já participou na Tertúlia BD de Lisboa,
na variante "Tertúlia de Natal",
sabe que todos oferecem, para ser sorteada,
uma peça de BD considerada como prenda natalícia.
Ou seja: um álbum, uma revista, um fanzine.
Ou até mesmo qualquer objecto (emblema, miniatura,
porta-chaves, t-shirt)
que reproduza personagens de BD

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O Sorteio Interactivo Bedéfilo das peças de banda desenhada
tem a conhecida característica
de todos os participantes serem contemplados
com uma peça diferente daquela que tenham oferecido.
É uma forma de fazer com que os bedéfilos da tertúlia possam eventualmente tomar conhecimento com algo que desconheciam ainda:
um autor, um álbum,
uma revista portuguesa ou estrangeira, antiga ou actual,
um fanzine, português ou estrangeiro.
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Esta tertúlia de Natal, que reúne habitualmente cerca de 50 bedéfilos, realiza-se sempre em restaurantes diferentes, englobando um jantar com tudo incluído, por um preço pré-estabelecido por cada um dos restaurantes para grupos de comensais.

Restaurantes onde se tem realizado o Encontro Especial de Natal
da Tertúlia BD de Lisboa, desde o ano 2000 :

2010 - "Jardim da Luz"
2009 - "Cisterna"
2008 - "Jardim dos Leitões"
2007 - " Rodízio Grill"
2006 - " Moinho Vermelho"
2005 - " A Berlenga"
2004 - " Tertúlia do Loreto" (além de bom, tem este nome...)
2003 - " 5 Chaves"
2002 - " A Valenciana"
2001 - " Ti Lurdes"
2000 - " Dois Mil" (já era antigo, mas não se aguentou no novo milénio, fechou em 2005)
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Participantes neste 317º Encontro,
por ordem alfabética:
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1. Abílio Pereira
2. Álvaro
3. Ana Maria Baptista
4. Ana Saúde
5. André Cardia Moreno
6. André Oliveira
7. António Isidro
8, Bruno Martins
9. Clara Botelho
10. David Ribeiro
11.Dulce Ribeiro
12.Elisa Silva
13.Falcato
14.Fernando Andrade
15.FIL-Luís Filipe Lopes
16.Gabriel Martins "Loot"
17.Gastão Travado
18.Geraldes Lino
19.Hélder Jotta
20.Hugo Teixeira
21.Inês Mendes
22.Joana Afonso
23.João Antunes
24.José Abrantes
25.Luís Salvado
26.Luís Valente
27.Machado-Dias
28.Manuel Valente
29.Maria José Magalhães Pereira
30.Miguel Ferreira
31.Miguel Marreiros "Mima"
32.Milhano
33.Moreno
34.Nuno Amado "Bongop"
35.Pedro Bouça
36.Ricardo Correia
37.Rui Domingues
38.Rui Rolo
39.Sandra Rosa
40.Simões dos Santos
41.Sofia Mota
42.Teresa Cardia
43.Tiago Pimentel
44.Vasco Câmara Pestana
45.Victor de Jesus
46.Vidazinha
47.Virgínia Soares
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Os visitantes interessados em ver as anteriores postagens deste tema (alguns bastante ilustrados com imagens de bandas desenhadas dos autores convidados) podem consegui-lo, bastando para isso clicar na etiqueta "Tertúlia BD de Lisboa" que se vê aqui por baixo no rodapé (parece um pleonasmo, mas não é)

segunda-feira, novembro 29, 2010

Banda Desenhada infantil portuguesa (IX)




























































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Falar de questões de segurança, mostrar problemas e respectivas soluções, tudo isto através de curtos episódios em banda desenhada, é a finalidade do álbum intitulado Tó & Kika. Não ao Acidente, surgido como oferta do jornal Público na sua edição de 27 Nov 10.
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Aspectos positivos da obra
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Concretizadas em desenhos simples e sugestivos, embelezadas por cores alegres, apropriadas para o público a que se destina prioritariamente, as bandas desenhadas abordam situações do dia-a-dia das crianças, mostram-lhes as soluções mais adequadas a cada caso - em acidentes de viação, nos pequenos problemas domésticos (por exemplo, princípio de incêndio na cozinha), ou os cuidados a ter na praia, mas também a correcta forma de cumprir as instruções aeroportuárias no momento de passar na porta de embarque, não esquecendo de focar a internet e alguns dos seus aspectos perversos (chat das crianças com desconhecidos que as atraem para encontros mal intencionados, clonagem de cartões), questões ambientais...
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São ao todo 40 temas, com idêntico número de episódios, completados em 120 pranchas, três para cada um deles, que constituem idêntico número de episódios, tendo por personagens principais um casal e os seus dois filhos, Kika e Tó.
Os episódios têm, como já disse, evidente base na realidade, estão realizados de forma atraente e apoiam-se num fundo pedagógico positivo.
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Primeiramente publicados ao ritmo semanal, em fascículos de quatro páginas nas dimensões de 22,5x29,8cm, um pouco maior do que o A4 (o álbum agora editado, bem mais pequeno, tem as medidas 15x21cm, um formato apenas ligeiramente superior ao A5).
Os citados fascículos eram distribuídos como encarte da revista/suplemento Pública (do jornal Público a partir de 14/9/2008) , e voltou agora, numa edição em álbum, a ter distribuição gratuita no mesmo jornal.
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Aspecto negativo da obra
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Muito negativo mesmo, ainda mais por ter sido idealizada e realizada sob o signo de obra pedagógica dirigida aos mais jovens, é a absurda quantidade de erros ortográficos, de cariz gramatical, não contando com as inúmeras gralhas devidas a distracções ou menor compenetração na componente literária (pecha habitual nos desenhadores/artistas, absorvidos pelos problemas de composição gráfica, deixando para segundo plano o texto, talvez esquecidos que a BD é uma arte verbo-icónica, sendo igualmente importantes ambas as componentes).

Erros e gralhas, os dois aspectos demonstram o pouco rigor havido ao nível editorial, e causa estranheza que, de tantas entidades envolvidas na edição (ver a lista no fim da postagem), nenhuma tenha reparado nas falhas sistemáticos do texto.

Este factor é tanto mais grave quanto é certo que os problemas ortográficos já existiam na edição inicial lançada em formato de fascículos, em 2008.

Tive, na altura, a intenção de incluir a peça na rubrica deste blogue intitulada "Língua portuguesa em mau estado na Banda Desenhada, nos fanzines, no Cartune e na Internet", mas fui dando primazia a outros temas, e adiando sine die o assunto. 
Até que, de novo, me deparei com a reedição da interessante obra, apesar do seu deficiente nível ortográfico, que, muito francamente, lastimo. Preferiria estar aqui, nesta crítica, apenas a elogiar a inédita iniciativa.
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Das numerosas falhas ortográficas que detectei, apenas focarei as que mais me impressionaram. Ei-las:
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1. Apesar de o texto não estar submetido ao novo Acordo Ortográfico, o que é bem visível em numerosos vocábulos, aparece nos temas 3 e 8 (duas vezes!) a palavra "elétrico" em vez de eléctrico, e também "espetáculo" (tema 12) em vez de espectáculo. Será que, para colmatar distracções, se justifica o desaparecimento, na língua portuguesa, das consoantes mudas, como preconiza o recente AO?
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2. Faltas frequentes do acento agudo, tratando-se obviamente de gralha, distracção, e não desconhecimento :
"Ai vou eu", "distraido" (Tema 5), decimo-quinto andar (T.6), frigorifico (T.11), armazem (T.13), campainhas (T.14)
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3. Troca do acento grave pelo agudo:
"á avó" (Tema 5); "á porta" (T.7); "á sombra" (T.11); (...) disseram á Kika (T.13); (...) brincávamos ás escondidas (T.13)
Tanta repetição impossibilita pensar-se que foi por distracção. Será que terei de pedir desculpa aos que nas populares tascas, escrevem "Cozido á portuguesa"?
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4. Acentos a mais, ou mal colocados, em algumas palavras: telémoveis (Tema 14); silênciosa (T.16); álcoolicas (T.31)
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5. Uso absurdo do acento circunflexo em vez do agudo (terá havido algum motivo? Eu desconfio de um, mas para ser compreendido teria de ser explicado. Fico à espera do feedback).
"assim tambêm não posso" (Tema 8); "se não chover tambêm" e "tambêm está lá um camião (...) e tambêm cria stocks (...) os fornos tambêm cozinham bacalhau"
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6. O seguinte é um dos graves: a terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ver (vêem), incorrectamente grafado em (vêm), terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo vir.
Erro repetido nas frases:
"(...) como vêm, também importam matéria prima" (Tema 9). E no Tema 18, o erro surge duas vezes: "(...) a mistura vai para um forno tipo túnel. Vêm?" "(...) levam as paletes dos tijolos para aquele parque que ali vêm"
Digo eu: o Tó e a Kika vêem bem, não vêm mal ensinados da escola...
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7. Troca errónea do pretérito pelo presente do indicativo, coisa que se ouve nos falantes do Norte de Portugal e nos brasileiros, mas que não se justifica na escrita:
a) "Boa! Já poupamos, temos galo ao jantar (Tema 15) Ora, como se trata de facto passado, dever-se-ia escrever "já poupámos";
b) "(...) Foi fantástico" E entramos nas pirâmides (..)" Digo agora eu: Foi? então já se passou há algum tempo, por isso, o correcto é "entrámos".
c) Cá fora foi fixe. Andamos nos navios do deserto (...) Comentário meu: se estamos a falar de algo já passado, então é "andámos" que se deve escrever.
Ambas as trocas dos tempos dos verbos foram verificadas no Tema 38.
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8. Uso muito em voga (talvez para ser fixe e moderno, muito gostamos nós de imitar!) do brasileirismo "Epa" ou, do já algo aportuguesado, "Epá". 
E temos nós a expressão, tão antiga (se calhar é por isso...), "Eh pá", será que soa a demasiado popularucha, comparativamente com "Epa"? É capaz...
"Epa", ou Epá, aparece nos temas 12 e 17 (Epá... Só me faltava esta!, tema 12;) (Epá, foi sorte - tema 17). Neste mesmo tema 17 aparece uma derivação, "Épa! acertou..." claramente uma distracção do legendador relativamente à expressão brasileira.
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Não está aqui tudo, mas já chega para demonstrar a despreocupação em relação às regras ortográficas por parte das numerosas entidades envolvidas na publicação deste álbum, incluindo o jornal Público (que até teve direito a aparecer no Tema 26, reproduzido nas imagens que encimam esta postagem, embora com o título mal escrito "Jornal o Público").
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Só não digo que, dessas entidades, ninguém leu os textos das bandas desenhadas porque, no Tema "Visita à Quinta", que na primeira edição era o "Tema 3", havia um erro crasso, "caiem" ("as estrelas não caiem"), que alguém viu e fez com que fosse corrigido, aparecendo agora esse episódio (no presente álbum como "Tema 5"), com o tempo do verbo bem escrito, ou seja, "caem".
Será que quem fez essa correcção não viu mais nenhum erro, e que dessas entidades responsáveis pela edição, mais ninguém leu os textos das bandas desenhadas? E se leram, e deram pelos erros, ninguém se preocupou em obrigar o desenhador/legendador a corrigi-los? Não têm importância, os erros ortográficos?
Todavia, se eu escrever que 8 vezes 7 são 63, toda a gente me corrigirá, todos ficarão escandalizados com o erro. Porquê esta diferença de critérios?

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As dez imagens iniciais, respeitantes à capa do álbum e a três episódios, foram extraídas do recente álbum, editado no pequeno formato parecido com o A5


As quatro imagens seguintes foram extraídas do primeiro fascículo, formato um pouco maior do que o A4, editado em 2008, num conjunto de 40 temas em 40 fascículos, com três páginas cada.


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Ficha técnica


Tó & Kika. Não ao Acidente
. Autores (desenhador, argumentista, colorista, legendador) desconhecidos, porque não mencionados (o trabalho foi feito por uma Agência, os autores são anónimos... É pena)
. Tipo de publicação: Álbum
. Tipo de encadernação: brochado (capa mole, em cartolina)
. Conteúdo: 120 páginas a cores
. Tiragem: não indicada (a edição em fascículos teve uma tiragem média de 60 mil exemplares)
. Distribuição gratuita com o jornal Público, na edição de 27 Nov.2010
Edição apoiada por:
. POAT-FSE (Programa Operacional de Assistência Técnica, Fundo Social Europeu
. ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho)
. QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional
. Governo da República Portuguesa (está escrito "Républica", a baralhada chegou à República, e ninguém deu por isso...).
. União Europeia - Fundo Social Europeu
. Eurisko - Estudos, Projectos
. Sá Souto Consultores
. Manti's Design Ilustração
. Jornal Público
Responsável pelo projecto:
. AEP Associação Empresarial de Portugal.Câmara de Comércio e Indústria
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Há 20 episódios (de um total de 40) desta série no sítio
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Como este site foi feito utilizando as imagens dos fascículos iniciais (o episódio "Visita à Quinta" está no "Tema 3"), o erro ainda está lá bem visível (3ª prancha, 2ª vinheta), quando a Kika diz "As estrelas não caiem", em resposta ao comentário do Tó "Olha uma a cair". Quer dizer: o erro foi corrigido na edição em papel, mas no site continua.
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Aproveito para dizer que tecnicamente o site está estupendo, naquele sistema de bastar clicar-se na ponta direita do fundo da página para ela se movimentar e passar-se a ver a página seguinte.
Muita coisa boa neste projecto com base na BD, só a língua portuguesa foi desleixada.
Lamento muito estar a escrever isto, sinceramente.
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Quem quiser ver as oito postagens anteriores deste tema, pode fazê-lo com facilidade, bastando para isso clicar no item Banda Desenhada infantil portuguesa que aparece no rodapé

quinta-feira, novembro 25, 2010

Críticas e notícias sobre BD na Imprensa (XX) - Jornal Público


Nuno Nobre, português até agora desconhecido na área da BD, aparece como autor de banda desenhada biográfica dedicada a Angelina Jolie, numa revista intitulada Female Force.

Extraí esta notícia, e respectivas imagens (com a devida vénia, como é uso dizer-se na ética jornalística) do jornal Público de hoje, no suplemento P2, onde se pode ler o seguinte título:
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Female Force A vez de Angelina aparecer aos quadrinhos

E no corpo da notícia continua a mesma onda do vocábulo "aos quadrinhos". Leia-se:
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"Angelina Jolie é a mais recente heroína aos quadrinhos (o negrito, ou bold, é meu). A biografia da actriz vai ser contada na revista Female Force Angelina Jolie. A empresa Bluewater Productions é a responsável pela criação do livro de 32 páginas (comentário meu para o faneditor e bloguista FIL: já não é só você que chama livro a uma revista ou fanzine, no caso com o título de Zona), escrito por Brent Sprecher e desenhado pelo português Nuno Nobre, que trabalhou no projecto entre Março e Julho deste ano - a obra será lançada em Janeiro nos EUA. (...)
(...) Além da actriz que transportou Tomb Raider para o cinema, outras celebridades já passaram a protagonistas de histórias aos quadrinhos (outra vez um negrito da minha autoria) (...)
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Se o jornalista do Público não gosta da expressão "banda desenhada" (ou banda-desenhada, também há quem use hífen), está no seu direito.
Com efeito, o neologismo criado por Vasco Granja na década de sessenta do século passado, é passível de ser discutido por ter traduzido, ou adaptado, o vocábulo francês bande por banda.
Mas, nesse caso, teria a portuguesíssima expressão "histórias aos quadradinhos", ou "histórias em quadradinhos (como é mais corrente dizer-se ou escrever-se no Norte), ou, simplificadamente, poderia usar "aos quadradinhos" (e não "aos quadrinhos").
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A menos que se trate de jornalista brasileiro a trabalhar no jornal Público.
Se assim for, começo por dizer que não tenho nada contra o português do Brasil, nem contra as expressões brasileiras, nesta ou noutra qualquer área.
Mas não acredito que algum jornalista português, a trabalhar num jornal brasileiro, usasse a expressão portuguesa "histórias aos quadradinhos" ou "banda desenhada"...
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(Em tempo, sr. jornalista: também não está correcto escrever Female Force Angelina Jolie como sendo o título da revista).
O título é apenas Female Force, como se vê nas imagens, e o nome que se lhe segue tem a ver com as personagens que foram sendo biografadas em banda desenhada (ou em histórias aos quadradinhos), como é o caso de Carla Bruni-Sarkozy, Margaret Thatcher, Hillary Clinton, Sarah Palin, Michelle Obama.
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Declaro que nada tenho contra o(a) jornalista que escreveu o texto em apreciação, nem sequer o(a) conheço. Esta minha crítica decorre de ter a consciência de que todos nós,os que escrevemos, seja num jornal de âmbito nacional, ou num humilde blogue, estamos sempre a aprender.
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sexta-feira, novembro 19, 2010

Concurso Mix - Tema: Golfinho



A banda desenhada pode ser participativa nos problemas do mundo, é possível aos autores/artistas da BD realizarem obras em figuração narrativa - mesmo com poucos meios - que defendam valores humanistas, ou de cariz ecológico, e também na defesa da preservação dos animais em risco de extinção.
Neste caso, por exemplo, podem inspirar-se na horrível tradição ilustrada pelas fotografias acima visíveis, e baseadas no texto com que a seguir a descrevo (e que sintetiza a petição bilingue colocada no fundo desta postagem):

Muito embora possa parecer inacreditável, todos os anos se realiza um ritual de massacre de dezenas de golfinhos, levado a cabo por jovens que assim pretendem demonstrar terem chegado à idade adulta.
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Este ritual sanguinário tem por palco as ilhas Feroe, na Dinamarca, e atinge em especial os golfinhos "Calderon", muito inteligentes, mas que têm a funesta particularidade de serem bastante curiosos e por isso gostarem de se aproximar das pessoas.
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Isso torna-os alvos fáceis para o seguinte bárbaro procedimento: os jovens adultos munidos de grossos ganchos (como se pode ver na imagem do topo), infligem-lhes profundos cortes.
Como os golfinhos não morrem imediatamente, os bárbaros adolescentes repetem os cortes. Por fim, no momento da morte, os golfinhos emitem um som parecido com o choro de um ser humano recém-nascido.
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Por isso, e por tudo o que já antes se sabia, defender os golfinhos, seja por banda desenhada, ilustração, fotografia, contos ou poesia - é urgente!
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Impõe-se alertar, por todas as formas possíveis, para os perigos à espreita deste mamífero que, em algumas das suas espécies, está já no limiar da extinção.
A editora Qual Albatroz, atenta ao problema, resolveu lançar um concurso pluridisciplinar, cujas regras - em síntese - são as seguintes:
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IDADE DOS CONCORRENTES
Só poderá participar quem já tenha feito 18 anos. A partir daí não há limites.
(Os veteranos não poderão queixar-se

de serem discriminados
por causa da p.d.i. :-)
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NACIONALIDADE DOS CONCORRENTES
São aceites concorrentes de todas as nacionalidades
(a editora, sabendo da apetência dos brasileiros em participarem nos nossos concursos, já lhes lançou um apelo)

CADA PARTICIPANTE - como autor individual ou integrado numa equipa - PODE ENTREGAR O NÚMERO DE OBRAS QUE ENTENDER.
TODAVIA, DE CADA AUTOR, APENAS SERÃO SELECCIONADAS TRÊS PEÇAS, NO MÁXIMO.
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AS OBRAS GRÁFICAS PARTICIPANTES (bandas desenhadas, ilustrações, fotografias intervencionadas)
PODEM OCUPAR
ATÉ 4 PÁGINAS DE FORMATO A5
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AS OBRAS CONCORRENTES NAS ÁREAS ACIMA DESCRITAS
PODEM SER A CORES OU A PRETO E BRANCO
SEMPRE EM FORMATO TIFF
COM AS DIMENSÕES A5
COM 300 DPI OU MAIS.
MODO DE COR: CMYK

Cada participação apresentada terá de ser sempre acompanhada da respectiva
ficha informativa (*)
sendo válida quando devidamente (e correctamente) preenchida.
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PRÉMIOS
Este concurso não tem prémios pecuniários, o que é invulgar.
Aliás, o melhor prémio que cada participante pode ter é ver publicada a sua obra na revista independente CELACANTO (nº 3)
e, concomitantemente,
a consciência do seu acto de solidariedade
para com a espécie ameaçada dos golfinhos.
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Mas a organização conseguiu reforçar este prémio moral, com mais dois:
1) Um exemplar da CELACANTO nº 3
2) Um vale que dá direito a um PASSEIO DE BARCO PARA OBSERVAÇÃO DE GOLFINHOS NO SEU habitat NATURAL (bom prémio, digo eu, bloguista)
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AS OBRAS PARTICIPANTES E FICHAS INFORMATIVAS DOS AUTORES
TÊM DE SER ENTREGUES VIA CORREIO ELECTRÓNICO
PARA O ENDEREÇO
celacanto@qualalbatroz.pt
ATÉ AO DIA 31 DE DEZEMBRO (2010, claro), IMPRETERIVELMENTE
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A avaliação do júri, no que se refere às obras seleccionadas,
será tornada pública
no dia 15 de Fevereiro de 2011.
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O lançamento oficial do nº 3 da revista independente CELACANTO será realizado em local a designar com razoável antecedência, no mês de Março de 2011
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(*) A ficha informativa que os interessados em participar necessitam de preencher poderá ser obtida no endereço
http://www.projectocelacanto.blogspot.com/
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Quaisquer dúvidas que subsistam podem ser esclarecidas no sítio da editora:
http://www.qualalbatroz.pt/

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NOTA "A POSTERIORI"

Recebi a 20 Nov. (a presente postagem tinha sido feita a 19, e hoje, dia 21, alterei-a e adicionei-lhe as duas impressionantes fotos visíveis no topo), um email enviado pelo ilustrador/autor de BD Diniz Conefrey, onde ele me transmite uma mensagem colectiva com um texto bilingue em que se pede a colaboração de todos em relação ao morticínio do golfinho "calderon" que se está a verificar na Dinamarca, um país que geralmente se considera bastante civilizado.
O texto, com toda a razão bastante crítico, é o seguinte:

BIEN QUE ÇA SEMBLE INCROYABLE, CHAQUE ANNEE, CE MASSACRE BRUTAL ET SANGUINAIRE SE REPRODUIT DANS LES ILES FEROE, QUI APPARTIENNENT AU DANEMARK. LE DANEMARK, UN PAYS SUPPOSE 'CIVILISE', MEMBRE DE L'UNION EUROPENNE. TROP PEU DE PERSONNES SUR TERRE CONNAISSENT CET EVENEMENT HORRIBLE ET DEPOURVU DE SENSIBILITE QUI SE REPETE CHAQUE ANNEE. CE MASSACRE SANGUINAIRE EST LE FRUIT DE JEUNES HOMMES QUI Y PARTICIPENT POUR DEMONTRER QU'ILS ONT ATTEINT L'AGE ADULTE (!!). C'EST ABSOLUMENT INCROYABLE QUE RIEN NE SOIT FAIT POUR QUE CETTE BARBARIE CESSE. UNE BARBARIE CONTRE LE 'CALDERON', UN DAUPHIN SUPER INTELLIGENT QUI A LA PARTICULARITE DE S'APPROCHER DES GENS PAR CURIOSITE. STP, PASSES CE MESSAGE A TOUS TES CONTACTS !! HONTE AU DANEMARK !!!

Although it seems incredible, every year, BRUTAL and bloody MASSACRE occurs in the Feroe Islands, which belong to Denmark. DENMARK, A COUNTRY supposed to be civilized, A MEMBER OF THE EUROPEAN UNION. TOO FEW PEOPLE ON EARTH KNOW about those horrific events devoided of sensitivity which are repeated every year. these bloody massacres are the fruit OF YOUNG MEN FOR WHom this "PARTY" SHOWs THEY HAVE REACHED ADULThood (!!). It is absolutely incredible that nothing is done to make this barbarism AGAINST 'CALDERON' CEASE, a super intelligent dolphin known to approach people out of curiosity. Please, send this message to all your contacts! SHAME ON DENMARK!
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Para assinar uma petição ao governo dinamarquês a fim de cessar este ignóbil morticínio, ir ao endereço

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